Contactado por um elemento da Direcção Técnica da FPP, compete-me, a bem da verdade, informar que "o enquadramento financeiro e conjuntural permite, de há sensivelmente 4 anos a esta parte, um apoio que na altura não estava disponível, tendo ainda a DTN alterado o modelo de convocatórias para trabalhos das selecções nacionais que se baseia agora em menor número de estágios "Centro de Treino" para  Sub-17, Sub-20 e Feminino e num melhor conhecimento dos jogadores(as) resultante das diversas acções de detecção de talentos feitas com grande antecedência em relação ao momento formal de competição de cada geração consubstanciado depois nas diversas acções e competições que servem quase na totalidade para confirmar os dados retirados dos referidos momentos de detecção de talentos que a FPP leva a cabo por todo o país durante cada época desportiva e com igualdade de oportunidades para todas as associações".

Agradecendo este esclarecimento, desejamos ardentemente que tal se reflicta em futuras convocatórias de jogadores açorianos QUANDO e somente SE estes apresentarem as condições requeridas pelos critérios de selecção definidos.

É evidente (para quem me conhece) que quando referi que "NADA irá resultar do estágio", não me referia minimamente à componente de trabalho que o responsável vai cá realizar nem muito menos aos benefícios que para os nossos jovens irão advir do contacto com técnicos de créditos firmados e com vasta experiência na área do treino. Evidentemente que a minha referência tinha a ver com a possibilidade (quase nula, em tempos) de participação dos nossos "talentos" em estágios de selecção nacional, impossibilidade motivada unicamente por questões meramente economicistas. O isolamento e a participação em acções daquele tipo são catalisadores de grande motivação não só a quem delas beneficia directamente mas também dos outros "menos talentosos" que antevêem a possibilidade de, com muito trabalho, conseguirem lá chegar.