O SL Benfica venceu o FC Porto por 4-1 no jogo da 20ª Jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão e, desta forma, aproximou-se dos líderes e, dado que tem um jogo em atraso com o Braga, pode até, caso vença no Pavilhão das Goladas, ficar a somente 2 pontos do Barcelos na véspera do confronto entre estas 2 equipas, no domingo 20 de Março na “Catedral” minhota.
O Porto marcou primeiro mas os encarnados nem permitiram que fizesse a festa, tão rápida foi a resposta de Nicolia com potente remate de longa distância. O Benfica passou a estar na “mó de cima” e chegou com alguma naturalidade ao 2-1 por Gonçalo Pinto, a 1 minuto do intervalo.
A etapa complementar foi extremamente disputada e o marcador só sofreu alteração no minuto 18, com o golo de Tiago Rafael. “Pablito” Álvarez teve ainda a possibilidade de aumentar a vantagem na transformação de um livre direto resultante da 15ª falta do Porto mas “Xavi” Malián não o permitiu e foram ainda os “águias” que marcaram o 4-1 final quando “Pablito” aproveitou a ausência de Malián na baliza azul num período em que Ricardo Ares tentava desesperadamente a aproximação no marcador colocando em campo 5 jogadores de pista.
Vitória justíssima do Benfica que vai já numa série de 12 jogos sem perder (7V 1E 4V) e entusiasma os seus adeptos que já não questionam a liderança de Nuno Resende, treinador que sempre acreditou e desde o início esteve seguro de que o tempo permitiria fazer “crescer o fruto” do seu trabalho…
A estatística que fomos fazendo ao segundo mostra que o jogo foi muito equilibrado e o maior tempo de ataque do Porto ressalta da necessidade de dar a volta ao resultado. As equipas utilizaram de forma equilibrada (entre si) os remates exteriores/interiores e apesar de ter feito menos ataques, a eficácia ostentada pelo Benfica é responsável pela diferença no marcador. Apesar do número de remates ser quase idêntico, a diferença dos remates à baliza de ambas as equipas é flagrante, com o Benfica a fazer mais 14 remates com “direção” de golo do que o Porto, enquanto estes apresentam o dobro dos remates não direcionados à baliza que o seu adversário.
