O Sporting venceu o Barcelos por 8-4 conseguindo a 3ª vitória (em 3 jogos) na semi-final, eliminando, assim, o Barcelos e reservando o seu lugar na Final, aguardando agora o adversário que será o vencedor da semi final entre Benfica e Porto, liderada agora pelos encarnados por 2 jogos a 1, após a vitória concludente no 3º jogo da eliminatória.
O Benfica foi, no global da partida, mais forte que o Porto e mereceu amplamente esta vitória… A sensação com que ficamos ao ver este jogo foi a da iminente possibilidade de os “águias” conseguirem golo contrastando cruelmente com a dificuldade com que os “dragões” chegavam à baliza de Pedro Henriques. A 1ª parte foi totalmente dominada pelo Benfica, evoluindo com grande velocidade e com enorme facilidade na penetração da área adversária muito por culpa de um enorme “Pablito” Álvarez, um rejuvenescido falcão de área a passar por uma das fases mais produtivas da sua carreira, sendo quase sempre o homem que “resolve” dentro da área encontrando espaços onde o comum dos jogadores nunca imaginaria. O jogo começou com alguns nervos de parte a parte e “Rafa” a ser admoestado com cartão azul para “Mali” negar o golo a Lucas Ordóñez na transformação do livre direto, golo que viria segundos depois por “Pablito” a receber um passe no centro da área e a ser mais rápido que “Xavi” Barroso, fazendo valer o “peso” do seu stick. Um minuto depois, um remate de “Roby” Di Benedetto permite a “Pablito” (sempre no lugar certo, dento da área benfiquista) aproveitar o ressalto e com um pequeno toque, colocar a bola dentro da baliza de Pedro Henriques quando o Porto jogava com menos um jogador devido ao azul a “Rafa”. O Benfica continuou a mandar no jogo e a eficácia que já tinha demonstrado no primeiro jogo voltou a ser determinante para o resultado da partida, comprovada com o golo de Gonçalo Pinto, seis minutos depois, a corrigir uma bola que subiu bastante dentro da área após tabelar no “stick” de Telmo Pinto, cair a pique por cima de “Mali” e permitir o desvio de Gonçalo, a chegar à bola antes de Malián. Nem 4 minutos tinham passado e a constante pressão do Benfica no ataque produz efeitos de novo, com um passe para o interior da área de “Roby” Di Benedetto na direção de “Pablito” a ser desviado pelo “stick” de Telmo Pinto para o interior da baliza portista.
A 2ª parte trouxe, naturalmente, um Porto mais afoito à procura de reduzir a diferença no marcador mas foi ainda o Benfica que teve nova oportunidade por intermédio de Nicolía na tentativa de transformação de um “penalty”, negada pela defesa de “Xavi” Malián. Cinco minutos depois o Porto, com uma das suas armas favoritas, reduz o marcador por intermédio de Gonçalo Alves na transformação de um livre direto a castigar um cartão azul a Ordoñez, mas desta vez o habitual remate direto de Gonçalo Alves foi colocadíssimo ao local de mais difícil defesa para um guarda-redes dextro: o lado esquerdo da sua baliza. Nem um minuto tinha decorrido sobre o golo de GAlves, Diogo Barata recebe um passe de Carlo e com rapidez fabulosa remate ao 2º toque para a baliza de Pedro Henriques, surpreendido pela velocidade do lance. O Porto continua a pressionar à procura do 3º golo mas foi de novo Gonçalo Pinto quem aproveita um ressalto de Malián (a remate de Diogo Rafael) e no centro da área aproveita um “buraco” defensivo dos azuis rematando com alguma felicidade, passando a bola, pelo que me pareceu, pelo buraco do sovaco de “Mali”, entre o braço e o tronco. Trinta segundos depois e acontece a 10ª falta do Porto que permitiu a Pablo” Álvarez um feito extraordinário face a um guarda-redes com a classe e qualidade de “Xavi” Malián: conseguiu desequilibrar o guarda-redes do Porto após várias simulações e uma última maior para a esquerda que obrigou “Mali” a deitar-se para impedir o golo, respondendo “Pablito” com gancho para a direita e colocação da bola pelo espaço que restou entre os patins de Malián (que não conseguiu levantar-se face à rapidez de Pablo) e o poste esquerdo da baliza do guardião azul. Este golo teve consequências sérias porque quebrou bastante o ânimo dos jogadores azuis (após a recuperação no resultado) e teve como resposta do Benfica um período em que jogou em ataque organizado durante bastante tempo fazendo valer os 45 segundos. Quatro minutos depois do 6-2, Lucas Ordóñez, numa jogada muito parecida à do 1-0 de Álvarez, coloca o resultado nuns 7-2 quase definitivos face ao pouco tempo que faltava jogar. O Porto ainda teve possibilidade de marcar o 7-3 na transformação de um livre direto por Gonçalo Alves, mas este enviou a bola à tabela de fundo para “Xavi” Barroso, segundos depois em Power Play, com um belíssimo e forte remate exterior no prolongamento do canto superior da área benfiquista, acabar mesmo por fechar o resultado em 7-3, derrota que coloca os “dragões” em desvantagem na série com 2 derrotas e 1 vitória, necessitando os “águias” de mais uma vitória que poderá já acontecer no jogo a realizar no Dragão Arena no dia 1 de junho ou, se o Porto o vencer, no Pavilhão Fidelidade a 4 de junho.
O Sporting-Barcelos trouxe mais do mesmo, um Barcelos muito forte na primeira parte e a decair na segunda, o que tem sido uma constante, talvez pela utilização mais intensa de alguns jogadores do plantel. A primeira parte foi de constante alteração no marcador, primeiro marcava o Barcelos, depois o Sporting, tendo a ação começado com o golo de Danilo Rampulla que entrou transversalmente pela lado esquerdo da área do Sporting, fez um gancho a Girão e esperou o suficiente para tornar infrutífera a defesa do internacional português. Aos 9 minutos Ferran Font teve oportunidade de empatar mas permitiu a defesa de “Conti” Acevedo em resposta do livre direto do espanhol que não levou mais de 1 minuto a aproveitar um passe aéreo de João Almeida para bombardear a baliza de Girão. Darío Giménez marca 4 minutos depois o 2-1 num remate da meia pista que, por ser violentíssimo e talvez meio “escondido” não permitiu a defesa do guarda-redes leonino. Se é remate forte que tu queres, remate forte terás, pensou “Nolito”, e vai daí resolve ele próprio marcar o 3-2 também de remate de meia distância aproveitando a deslocação que João Almeida provocou nos defesas contrários, aclarando a zona central de onde Romero fez, à vontade, o seu remate. Três minutos depois “Alvarinho”, aproveitando uma perda de bola em zona proibida por parte de “Ale” Verona, arranca na direção da baliza e faz um golo monumental com uma “picadinha” irrepreensível que bateu inapelavelmente Girão. Verona não ficou nada feliz com aquela perda de bola e decidiu, no minuto seguinte (para não matutar muito no assunto), após receber um passe atrasado de João Souto, “galgar” pela ala direita do ataque do Sporting e, qual leão acossado, rematar muito forte e já quase sem ângulo para desfeitear “Conti”, que quase defendeu o remate do italiano. Segundos depois “Vieirinha” brande o “stick” entre as pernas de Alessandro Verona provocando o tropeção que levou João Duarte e não ter dúvidas e a admoestar com Cartão Azul o barcelense. Na marcação do livre direto, o habitual “Nolito” aplica remate direto enviando a bola à tabela final (falha ou intencional???) para depois a recolher e, com um bonito e rápido gancho bater Acevedo sem apelo nem agravo para colocar pela primeira vez vantagem no marcador para a sua equipa. A 3 minutos do final da 1ª parte “Nolito” Romero transforma certeira e violentamente um “penalty” para colocar o resultado em 5-3. Até final da 1ª parte houve ainda dois livres diretos não concretizados, o primeiro por Luís Querido e o segundo por João Almeida, este por azul a Darío Giménez a poucos segundos do intervalo, o que iria obrigar o Barcelos a jogar em inferioridade numérica no início da 2ª parte.
A a superioridade do Sporting fez-se logo vincar com o golo de Ferran Font que aproveitou o espaço vazio que “Nolito” lhe proporcionou e evoluiu pela direita da área barcelense para com uma “picadinha” fabulosa bater “Conti”. Aos 11 minutos é Miguel Rocha que termina uma jogada de ataque do Barcelos para corrigir, já à boca da baliza, um remate à queima-roupa de Zé Pedro, após defesa incompleta de Girão. Aos 19 minutos da 2ª parte o Barcelos tem duas oportunidades flagrantes e… não transforma nenhuma! Primeiro foi o livre direto de Darío a castigar a 10ª falta do Sporting, muito bem defendido por Girão mas tratado com alguma leviandade pelo argentino, até mesmo alguma “brincadeira” a mais. Na sequência da defesa André Girão faaz “penalty” que Luís Querido, de novo, não consegue transformar, desta vez não por inépcia do capitão barcelense mas por extraordinária defesa do capitão leonino. Surge logo depois a 10ª falta do Barcelos que Gonzalo Romero trata de “despachar” com um tiro fortíssimo do ponto do livre direto que entrou mesmo no canto superior direito da baliza de “Conti”, sem qualquer hipóteses de defesa para ele. Matías Platero fechou a contagem com, talvez, o melhor golo da tarde: após passe de Ferran Font que ressaltou no “stick” de um adversário e obrigou a bola a subir até à altura da cintura, o argentino recebeu-a por alto, manteve-a no ar com duas “pancadinhas” amorosas na bola e depois, sempre sem deixar cair a “pretinha”, a desviá-la do caminho de Acevedo com um pequeno toque com a ponta do stick para marcar um golo para recordar! O jogo não terminou sem que João Duarte achasse a conversa entre Platero e Miguel Rocha demasiado longa e (talvez) menos educada e, numa decisão salomónica, “envia” os 2 jogadores para o “banco” com cartão azul. Vitória certa do Sporting no jogo mais desequilibrado dos três realizados na semi-final que acabou apurando os leões para a Final, permitindo alguns dias de descanso à equipa face ao facto de já não ter de realizar nem o 4º, nem o 5º jogo da série.
Para saber tudo sobre o Playoff do Campeonato Placard siga as ligações abaixo:
Na próxima 5ª Feira, 1 de Junho, disputar-se-á o quarto jogo desta Semi Final entre Porto e Benfica, com os encarnados em vantagem por 2-1 em vitórias. Relembro que a primeira equipa a conseguir 3 vitórias ficará apurada para disputar a Final com o Sporting, também à melhor de 5 jogos (vence a primeira equipa a conseguir 3 vitórias):
Os dados acima apresentados referem-se unicamente aos jogos disputados no Playoff