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			Comece por relembrar os nomes do clássico abaixo com a apresentação 
			do jogo, transmitido em DIRETO pela TVI24 e Benfica TV... 
			  
			   
			  
			Ambos os treinadores "surpreenderam" pouco... Contrariamente ao que 
			tinha referido na minha análise (ver abaixo) 
			Pedro Nunes e Guillem Cabestany mantiveram-se fiéis a si próprios e 
			não "mexeram" nas suas equipas apresentando para início de jogo 
			exatamente os mesmos jogadores que o tinham feito na jornada 
			anterior... Obviamente que só eles sabem como as suas equipas e 
			jogadores estão em determinado momento mas o valor que dão a todos 
			os elementos do plantel ficou bem patente nesta escolha dos 5 que 
			saíram a rinque: Pedro Nunes manteve a "aposta" em Vieirinha e 
			facilmente se percebe que é uma aposta ganha... Miguel Vieira é ENORME 
			JOGADOR e a sua adaptação ao Benfica foi super-rápida, o que diz bem 
			da forma como colegas, treinadores e adeptos o acolheram e da FIBRA 
			que suporta o seu carácter... De resto, Pedro Nunes lançou os 
			super-craques Valter Neves, Jordi Adroher e Carlos Nicolia. 
			Cabestany não mexeu também no 5, continuando a apostar em Ton Baliu 
			que tinha sido a escolha para a ausência de Reinaldo Garcia, na 
			jornada anterior. E o facto é que quer o treinador quer o pupilo se 
			saíram bastante bem com a escolha, tendo Baliu compensado a 
			confiança do técnico com muito trabalho, dedicação e qualidade... De 
			resto, nada de novo na escolha sempre certa de Hélder Nunes, Jorge 
			Silva e Gonçalo Alves... Em frente...   
			  
			Antes de partirmos para a análise que começamos abaixo, convém 
			referir os critérios que utilizamos na extração dos dados 
			estatísticos que com o software da HPTV fiz do jogo à medida que o 
			ía vendo... O critério utilizado para a definição de "ataque" 
			subentende que cada um só termina se a equipa perder a posse de bola 
			ou se uma das suas ações terminar em ação que atinja a baliza, 
			defendido ou não... Ataque perigoso foi aquele que PARA NÓS terminou 
			sempre com uma possibilidade eminente de obtenção de golo... Também 
			nos remates utilizamos o princípio de só o contabilizamos se 
			percebemos que houve INTENÇÃO de o fazer ou então se a bola foi 
			direcionada para a baliza adversária, mesmo que tenha sido originado 
			numa falha. Remates intercetados são todos os que foram 
			interrompidos no seu percurso para a baliza por qualquer jogador com 
			exceção do Guarda-Redes adversário. Remates SEM DIREÇÃO são todos os 
			que não atingem a baliza e o seu percurso não seja alterado por um 
			adversário e consideramos uma DEFESA sempre que a intervenção do 
			Guarda-Redes foi feita em ação defensiva. Ao TEMPO DE ATAQUE foi 
			adicionado 38 segundos, 19 para cada equipa, que resultam do APAGÃO 
			de que a TVI24 foi acometida e que, obviamente porque vi o jogo pela 
			televisão, não consegui seguir... Partindo destes pressupostos, que 
			aceito serem todos eles questionados, como questionados serão sempre 
			quaisquer critérios utilizados, vamos então à nossa despretensiosa 
			análise... 
			  
			1ª PARTE 
			  
			Pela observação do jogo que fiz pela transmissão em direto da TVI24, 
			com os "pedaços" que não conseguimos ver em virtude das (bem 
			vindas!) repetições, diria que ambas as equipas entraram bem no 
			jogo, tendo o Benfica capitalizado aproveitando o Azul (que houve 
			falta, sim, certamente, mas para azul...?) a Ton Baliu (pobre do Ton 
			que estava bem atrás, tendo os envolvidos sido mesmo Gonçalo Alves e 
			Hélder Nunes) aproveitado com maestria por Jordi Adroher. O Porto 
			foi depois superiorizando-se ao longo do decorrer da 1ª Parte, mas 
			Adroher poderia mesmo ter feito o 2-0 na transformação de uma grande 
			penalidade bem ajuizada pelos árbitros para depois ser ele o "mau da 
			fita" provocando um Azul numa ação SEM INTENÇÃO sobre Hélder Nunes 
			(entendemos perfeitamente que o azul tem a ver com o facto de o 
			enganchamento ter sido feito sem intenção, porque se a houvesse o 
			cartão teria outra cor!), terminando os "dragões" bem melhor que o 
			Benfica, melhoria que traria frutos com os golos de GAlves e Rafa... 
			O grande "segredo" dos encarnados na 1ª Parte foi precisamente o de 
			jamais permitir que a "areia fugisse por entre os dedos", nunca 
			deixando que os azuis liderassem completamente, mantendo-se, assim, 
			sempre em luta direta pelo controlo do jogo...  
			  
			 
			  
			Se atentarmos aos números da 1ª Parte (acima) constatamos dados 
			muito interessantes: 
			O Porto atacou mais do que o Benfica o fez (41 ataques contra 33), 
			fez mais ataques perigosos (o dobro dos que o Benfica fez) e em 
			termos de "TEMPO DE POSSE DE BOLA" a diferença do controle da "chincha" 
			cifra-se em pouco menos de 2 minutos, um valor bastante 
			significativo e que se converte em 8% de diferença! O Benfica 
			"aproveita" cada ataque um pouco mais (21 segundos) do que o Porto 
			(20), valores só por si desvalorizados pela diferença mínima mas que 
			nos dão a indicação de que não houve grande preocupação com a 
			manutenção exaustiva do controle do jogo em cada ataque, mesmo que 
			entendamos perfeitamente que estamos a falar em médias...  
			No que se refere a remates, o Porto foi mais profícuo com cerca de 
			33 remates, dos quais 24 diretamente à baliza o que proporcionou 22 
			intervenções com sucesso a Pedro Henriques, enquanto que o Benfica 
			rematou menos (24) e menos também chegaram ao seu objetivo (17), dos 
			quais Carles Grau só não parou 1... Outros números interessantes são 
			os dos 23 remates intencionados e com validade (17 à baliza e 6 
			intercetados) somente 1 foi feito sem direção, apesar de o Benfica 
			rematar mais vezes de fora da área (15 vezes) do que dentro (9) 
			enquanto o Porto fez 6 remates (dos 33) sem direção, apesar de 
			rematar mais vezes de mais perto (17 dentro da área e 16 de fora)... 
			Enfim, números, só números... 
			  
			2ª PARTE 
			  
			O Benfica começou a "ganhar" o clássico logo no início da 2ª Parte e 
			o desacerto do Porto na metade final começou também a ficar bem 
			patente com o não aproveitamento do Livre Direto resultante da 10ª 
			Falta do Benfica pelo Hélder Nunes e logo de seguida pelo Cartão 
			Vermelho com que Luís Peixoto decidiu presentear Jorge Silva... 
			Entendemos a decisão de Peixoto, que teve de a tomar em alguns 
			segundos (ou menos) mas manteve-a durante o tempo que mediou até 
			levantar o cartão para o Jorge e eu próprio tenho ainda algumas 
			dúvidas depois de ver o lance por algumas vezes (mais de 10...!!!) e 
			não chegar a uma resposta conclusiva... o stick de Jorge Silva tocou 
			na costas de Carlos Nicolia na sua trajetória descendente mas o 
			jogador de Porto encontrava-se em queda com rotação e não sei se 
			teve ou não intenção (só Jorge o sabe) de o fazer mas, segundos 
			antes tinha sido o queixoso a fazer o mesmo a Carles Grau em queda 
			dentro da área... Com intenção? Sem intenção? Também nunca saberemos 
			mas o facto é que deveria ter havido o mesmo critério... Os árbitros 
			não viram? Não seremos nós a crucificá-los até porque não teríamos a 
			coragem que Joaquim Pinto e Luís Peixoto tiveram de tomar e assumir 
			decisões em frações de segundo num ambiente escaldante como o 
			daquele jogo... Respeito e admiro demais o que faz uma equipa de 
			arbitragem em cada jogo que dirige e confio que as suas decisões são 
			unicamente tomadas pela observação direta do jogo! Daí para diante 
			mandou o Benfica e o Porto foi deixando aos poucos "a areia escapar 
			por entre os dedos" não conseguindo concretizar nenhuma das ocasiões 
			que teve enquanto os "águias" iam aproveitando todas as 
			oportunidades e, lenta mas inexoravelmente, criando uma distância no 
			marcador que não permitiu que na ponta final os jogadores do Porto 
			pudessem gerir as emoções com tanta frieza como o fizeram na 1ª 
			Parte, entregando ainda mais algumas "balas" aos encarnados que 
			foram capitalizando sempre cirurgicamente qualquer "patim fora do 
			sítio" dos adversários...  
			  
			 
			  
			Continuando com a análise aos números do jogo, a estatística final 
			mostra bem como o Benfica foi dando a volta ao jogo e recuperando 
			não só nos números que resultaram da nossa análise mas 
			principalmente no resultado... No final do jogo a diferença de posse 
			de bola cifrava-se em 1 minuto a favor do Benfica (25:30 contra 
			24:30), cerca de 51% do tempo, e a ambas as equipas foi 
			contabilizado um número muito semelhantes de ataques, e até no 
			número de ataques perigosos se percebe como os encarnados 
			recuperaram a "motivação" na 2ª Parte (30 contra 31 no total). 
			Contabilizei 4 "turnovers" para a equipa da casa e 3 para o Porto 
			(sendo "turnover" considerada por mim a ação em que a equipa entrega 
			a bola ao adversário sem que aquele tenha feito algo por isso) e 
			chegamos à conclusão que ambas as equipas necessitaram cada de 1,3 
			ataques para fazer um remate, o que permite contabilizar 57 para os 
			encarnados e 60 para os azuis, dos quais a equipa da casa fez chegar 
			38 à baliza (marcou por 6 vezes, eficácia de 11%) tendo 38 remates 
			atingido a baliza (32 defesas de Grau) o que em conjunto com os 13 
			intercetados resulta numa percentagem baixíssima de bolas sem 
			direção (6 em 57!!!!!!), sendo que o Benfica manteve a tendência de 
			rematar mais vezes de fora da área (32 contra 25 dentro da área). Já 
			o Porto fez 60 remates mas quase o dobro do adversário foram sem 
			direção (11), sendo que dos 36 à baliza, 34 foram defendidos por 
			Henriques... Interessante reparar que a tendência do Porto de 
			rematar mais dentro da área foi completamente alterada na 2ª Parte 
			de tal forma que os números finais apontam para 33 remates de fora 
			da área contra os 27 interiores. 
			  
			CONCLUSÃO 
			  
			Aceito perfeitamente o resultado final porque se deve muito ao 
			acerto encarnado e penaliza a falta de eficácia e desacerto dos 
			azuis na 2ª Parte mas nada muda em relação 
			ao campeonato... Se todos os candidatos vencerem em casa, o Benfica 
			já leva vantagem (empate em Oliveira de Azeméis) e restarão ainda os 
			jogos com as outras equipas, havendo a noção perfeita da dificuldade 
			que será visitar Barcelos, Viana ou mesmo Valongo, já para não falar 
			do que podem fazer em dia inspirado qualquer das outras equipas 
			participantes neste campeonato... Em suma, começou "a festa" e o que 
			esperamos é que haja muitos dias neste estado porque o Hóquei em 
			Patins ficará sempre beneficiado... 
			  
			Vejamos agora os números finais do encontro... 
			  
	
| 
Sábado, 30 de Dezembro de 2017
 |  
	
| 
Sábado, 30 de Dezembro de 2017 |  
	
	| 
18:00
  10ª
 |  
2º Lugar     25 Pts9J  8V  1E
 Golos: +23 (42-19)
 |  
 | 6-2 Intervalo: 1-2 |  
 |  
3º Lugar     24 Pts9J  8V  1D
 Golos: +42 (67-25)
 | 
	  
 |  
	
  | 
	SL BenficaVVVVVVVVE
 | 17 |  | 13 | 
	FC PortoVVVVVVVDV
 |  
	
  | 
	
	 1 
	- Pedro Henriques ®        
  2 
	- Valter Neves © 
  5 
	- Carlos Nicolia      
    7 
	- Jordi Adroher    
  74 
	- Miguel Vieira "Vieirinha" 10 - Guillem Trabal ®
 4 - Diogo Rafael "Chiquinho"
 9 - João Rodrigues
     14 - Tiago Rafael
 44 - Miguel Rocha
 
  Pedro 
	Nunes        
	1-0 Jordi Adroher LD Azul 10' 
	1ªP Jordi 
	Adrohern/m GP 18' 1ªP 
	
	AZUL Jordi Adroher 19' 1ªP 
	    
	    
	    
	--- INT --- 10ª FALTA 
	SL Benfica2' 2ªP 
	2-2 Carlos Nicolia 2' 2ªP Jordi 
	Adrohern/m LD Vermelho 2' 2ªP POWER PLAY 
	SL Benfica2'34" 2ªP Fim do 
	POWER PLAY SL Benfica6'34" 2ªP Carlos 
	Nicolian/m LD 10ªF 10' 2ªP 3-2 
	Carlos Nicolia rec. LD 10ªF 10' 2ªP 15ª FALTA 
	SL Benfica10' 2ªP 4-2 João 
	Rodrigues GP 20' 2ªP 
	
	AZUL Jordi Adroher 20' 2ªP 
	5-2 João Rodrigues LD Azul 
	20' 2ªP João 
	Rodriguesn/m LD Azul 21' 2ªP 
	6-2 Carlos Nicolia 24'48" 2ªP | 
Info 
 
 Mário Duarte  e 
		
		
		
		
		 
 
DIRETO TVeTVI24 e Benfica TV
 
 
 
   | 
	
	 1 
	- Carles Grau ®           
   8 
	- Antoni "Ton" Baliu 
   15 
	- Jorge Silva 
   77 
	- Gonçalo Alves    
   78 
	- Hélder Nunes ©   10 - Nelson Filipe ®
 5 - Telmo Pinto
 9 - José "Rafa" Costa
  47 - Álvaro Morais "Alvarinho"
  57 - Reinaldo "Nalo" Garcia
 
  Guillem 
	Cabestany       
	
	AZUL Antoni "Ton" Baliu 10' 1ªP 
	    Hélder 
	Nunesn/m LD Azul 19' 1ªP 
	PORTO em POWER PLAY 19'20 1ªP 
	1-1 Gonçalo Alves 22' 1ªP 
	1-2 José "Rafa" Costa 24'48" 1ªP 
	--- INT --- Hélder 
	Nunesn/m LD 10ªF 2' 2ªP 
	    
	
	VERMELHO Jorge Silva 3' 2ªP 
	   
	   10ª FALTA 
	FC Porto10' 2ªP 
	    Álvaro 
	Morais "Alvarinho"n/m LD 10ªF 10' 2ªP 
	   Gonçalo 
	Alvesn/m LD Azul 20' 2ªP 
	
	AZUL Gonçalo Alves 20' 2ªP 
	
	AZUL Hélder Nunes 21' 2ªP 
	     |  
	
  |  Joaquim 
Pinto  e Luís Peixoto 
 
 
								
								 
								
								
								Resultado final da sondagem dos leitores de 
								hoqueipatins.pt |    Pedro 
			Jorge Cabral 
 
			
			 
			  
			
			
			LEIA A ANÁLISE E DEPOIS VOTE NO FUNDO DA 
			PÁGINA...   
			Benfica e Porto vão defrontar-se 
			no próximo Sábado, 30 de Dezembro, às 18 Horas, com transmissão em DIRETO na 
			TVI24 naquele que será o 2º jogo entre 
			candidatos, numa sequência que terminará na 13ª Jornada, última da 
			1ª Volta... O jogo pode ser entre vermelhos e azuis mas terá 
			certamente um ligeiro fundo de verde, com o Sporting à espera do 
			resultado para ver se fica ainda mais primeiro!   
| 
Sábado, 30 de Dezembro de 2017
 |  
| Sábado, 30 de Dezembro de 2017 
   |  
	| 18:00
  10ª
 
    
    |  2º Lugar     25 Pts9J  8V  1E
 Golos: +23 (42-19)
 |  
 | - Intervalo: ?-? |  
 |  3º Lugar     24 Pts9J  8V  1D
 Golos: +42 (67-25)
 |   
 |  
  | SL BenficaVVVVVVVVE
 | - |  | - | FC PortoVVVVVVVDV
 |  
  | 1 - Pedro Henriques ®
2 - Valter Neves ©
 4 - Diogo Rafael "Chiquinho"
 5 - Carlos Nicolia
 7 - Jordi Adroher
 9 - João Rodrigues
 14 - Tiago Rafael
 44 - Miguel Rocha
 74 - Miguel Vieira "Vieirinha"
 10 - Guillem Trabal ®
 
  Pedro Nunes    | Info 
	
		
		
		
		
		 
e Benfica TV
 
 
    | 1 - Carles Grau ®
5 - Telmo Pinto
 8 - Antoni "Ton" Baliu
 9 - José "Rafa" Costa
 15 - Jorge Silva
 47 - Álvaro Morais "Alvarinho"
 57 - Reinaldo "Nalo" Garcia
 77 - Gonçalo Alves
 78 - Hélder Nunes ©
 10 - Nelson Filipe ®
 
  Guillem Cabestany    |  
  |  Joaquim Pinto  e Luís Peixoto 
 |  
			  
		
		Se atentarmos ao quadro da classificação geral apresentado abaixo 
		verificamos que o Benfica está a 2 pontos de distância do Sporting, 
		líder do campeonato, e 1 ponto à frente do Porto, seu adversário da 
		Jornada do próximo Sábado... Qualquer resultado servirá ao Sporting 
		desde que saia vencedor do jogo em Paço de Arcos, tarefa que não será 
		nada fácil, tendo em atenção o que os pacenses fizeram nas últimas duas 
		jornadas, mesmo sem conseguir ganhar qualquer ponto... O Paço de Arcos 
		recebeu o Benfica na 8ª Jornada e acabou derrotado por 4-7 mas não 
		facilitou em nada o "trabalho" dos "águias", que tiveram de fazer "duplo 
		turno" para levar para "casa" os 3 pontos...
		 
			
		  
		  
		Lembro que a equipa da "Linha" vencia por 4-3 aos 7 minutos da 2ª Parte e só a 6 minutos 
		do final da partida é que o Benfica passou a comandar para depois 
		somente nos últimos 4 minutos passar o resultado para a diferença 
		final... Já no Dragão Caixa o Paço de Arcos deixou todos boquiabertos 
		com as constantes alterações do marcador e a sua "teimosia" em discutir 
		o jogo, o que aconteceu até 8 minutos do apito final, altura em que o 
		Porto disparou para uma diferença igual à que o Benfica tinha conseguido 
		em Paço de Arcos que, em luta direta com 2 candidatos, 
		sofreu do sindroma "dos últimos minutos", aquele que acontece mais 
		frequentemente às equipas que não podem lutar com as mesmas armas dos 
		candidatos, principalmente no que se refere ao "cinco" que está 
		"estacionado" no banco... é caso para dizer que o "banco" do Paço de 
		Arcos não tem tanta "guita" para emprestar como o dos candidatos ao 
		título! 
		  
		  
		Vamos atentar ao quadro acima apresentado,
		e considerarmos que o GRAU DE 
		DIFICULDADE de cada equipas poderá ser quantificado se atribuirmos 3 
		pontos de cada vez que um "deles" joga em casa de outro candidato, 2 
		pontos de cada vez que jogar com outro candidato "em casa", 1 ponto se o 
		candidato jogar fora com uma das outras 10 equipas do campeonato e 0 
		(ZERO) pontos se receber em casa uma daquelas equipas, então chegamos à 
		seguinte conclusão: o Candidato ao título com pior calendário até final 
		da 1ª Volta é... o Porto... que vai bater-se FORA com Benfica e 
		Oliveirense e em casa com Sporting! Por sua vez, o Benfica é, em conjunto com 
		a Oliveirense, a equipa que calendário mais "fácil" vai encontrar... A 
		Oliveirense defronta 2 candidatos EM CASA (e já recebeu também a 
		"Águia"!) enquanto o Benfica recebe o Porto e vai a Alvalade, isto no 
		que concerne aos confrontos entre "eles". E o Sporting? Aos "leões" 
		contabiliza-se "8 Pontos de Dificuldade" (recebe Benfica e 
		Oliveirense e vai ao Porto), o que permite antever uma 
		ponta final da 1ª Volta muito difícil, mas não mais difícil que a dos 
		"dragões"... Números, só números, valem o que valem (ou seja, não valem 
		nada!) mas podem ajudar-nos a perceber quem terá mais dificuldades 
		"teóricas" neste período determinante da prova. 
		  
		  
		Nos quadros acima 
		podemos consultar os resultados dos candidatos ao título entre si e com 
		o Barcelos, única das "outras" equipas que já venceu um candidato e, 
		inclusive,  já jogou com os 4 (!!). O 
		Porto chega a este embate no Pavilhão Fidelidade com um "problema": 
		entram nesta fase de confrontos "estratosféricos" vindos de uma derrota 
		perante o Barcelos mas convenhamos que foi o único dos candidatos que 
		jogou fora do seu ambiente, quando isso aconteceu... As três derrotas 
		que os barcelenses sofreram com os outros candidatos foram em casa 
		"deles" e, tirando o Sporting (7-2), os outros dois viram-se "negros" 
		para terminar o confronto com vitória (Benfica 2-1 e Oliveirense 5-4). O 
		que acontecerá aos "candidatos" na 2ª Volta nos confrontos com o 
		Barcelos é futurologia mas, se os minhotos mantiverem esta "chama", pode 
		ser que alguém se queime na viagem "lá acima"! E para já, nos confrontos 
		entre "os grandes", ninguém leva vantagem, daí perceber-se da enorme 
		importância deste confronto do próximo Sábado: quem vencer, mais do que 
		ficar "por cima", empurra o outro "para baixo"! 
		  
		
			
				
					|  | 
						
							| POSIÇÃO copyright
 hoqueipatins.pt
 | CLASSIFICAÇÃO 
	POR JORNADA |  
							| 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |  
							| 1º Lugar |  |  |  |  |  |  |  |  |  |  
							| 2º Lugar |  |  |  |  |  |  |  |  |  |  
							| 3º Lugar |  |  |  |  |  |  |  |  |  |  
							| 4º Lugar |  |  |  |  |  |  |  |  |  |  
							| 5º Lugar |  |  |  |  |  |  |  |  |  |  
							
							
  | 6º Lugar |  |  |  |  |  |  |  |  |  |  
  | 7º Lugar |  |  |  |  |  |  |  |  |  |  |  
		  
		No 
		quadro acima à direita verificamos que o Porto comandou o campeonato até 
		à 7ª Jornada, já que na 8º foi travado pelo Barcelos, permitindo que o 
		Sporting passasse a ocupar o lugar da "candeia"... Só que a derrota em 
		Barcelos empurrou os azuis não para o 2º mas para o 3º Lugar, 
		aproveitando o Benfica também para os ultrapassar... A Oliveirense 
		tem oscilado entre os 3º e 4º lugares mas passou a ser dono da 4ª 
		posição (com uma tímida subida na 4ª ronda) a partir da 3ª Jornada. No fundo, e 
		como podemos ver acima à direita, o que diferenciou a posição das 4 equipas na 
		tabela da classificação foi mesmo... o número de golos marcados e 
		sofridos. porque todas elas até à 7ª Jornada nunca tinham perdido 
		pontos... Atente-se ao "modelo de estabilidade" que é o Barcelos, 5º 
		classificado desde o início! Como se pode ver acima à esquerda, também, 
		o Porto é quem marca mais golos neste campeonato e quem tem melhor 
		diferença entre marcados e sofridos e enquanto o Sporting domina esta 
		"Tabela Verde", o Benfica "estranhamente" só aparece na linha dos "menos 
		derrotados", a par de Oliveirense e Sporting.  
		  
			
				
					| 
						
							
								| GOLEADORES copyright hoqueipatins.pt
 | GOL | MÉDIA | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |  
								| 1º | Jordi Adroher |  | 18 | 2.0 | 3 | 1 | 2 | 1 | 1 | 1 | 1 | 5 | 3 |  
								|  | Gonçalo Alves |  | 18 | 2.0 | 4 | 0 | 1 | 3 | 5 | 2 | 1 | 0 | 2 |  
								| 5º | Hélder Nunes |  | 12 | 1.3 | 4 | 1 | 0 | 0 | 1 | 1 | 2 | 0 | 3 |  
								| 11º | José "Rafa" Costa |  | 9 | 1.0 | 1 | 0 | 3 | 0 | 2 | 1 | 0 | 1 | 1 |  
								| 14º | Carlos Nicolia |  | 8 | 1.0 | 0 | 2 | 1 | 1 | 2 |  | 1 | 0 | 1 |  
								|  | João Rodrigues |  | 8 | 0.9 | 1 | 0 | 1 | 1 | 2 | 1 | 0 | 2 | 0 |  
								|  | Jorge Silva |  | 8 | 0.9 | 2 | 1 | 0 | 0 | 1 | 0 | 1 | 1 | 2 |  
								| 20º | Álvaro Morais "Alvarinho" |  | 7 | 0.8 | 0 | 1 | 2 | 0 | 3 | 0 | 1 | 0 | 0 |  
								| 24º | Antoni "Ton" Baliu |  | 6 | 0.7 | 2 | 1 | 1 | 0 | 0 | 1 | 0 | 0 | 1 |  
								| 33º | Reinaldo "Nalo" Garcia |  | 5 | 0.6 | 0 | 1 | 1 | 1 | 1 | 0 | 1 | 0 |  |  
								| 56º | Valter Neves |  | 3 | 0.3 | 0 | 0 | 0 | 2 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 |  
								| 68º | Diogo Rafael "Chiquinho" |  | 2 | 0.2 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 |  
								|  | Miguel Vieira "Vieirinha" |  | 2 | 0.2 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 1 | 0 | 0 | 0 |  
								| 80º | Miguel Rocha |  | 1 | 0.1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 |  
								|  | Andrés Castaño |  | 1 | 1.0 | 1 |  |  |  |  |  |  |  |  |  
								|  | Telmo Pinto |  | 1 | 0.1 |  | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 0 | 0 |  |  
		  
		Deixo-vos o quadro 
		acima para poderem tirar conclusões quanto ao "GOLO"! Se construíssemos 
		uma tabela de goleadores só com jogadores do Porto e Benfica 
		verificaríamos que nos 10 primeiros lugares estariam 7 "dragões"... 
		Sim, SETE contra 3 "águias"... Conclusão? O Benfica concentra os seus 
		golos marcados em menos jogadores, sendo no Porto a influência de um ou 
		outro mais esbatida porque quase todos contribuem para a 
		"obtenção da felicidade"!  
		  
		  
		Já no que concerne à 
		defesa das redes (ver quadro acima), Pedro Henriques (15 golos sofridos) 
		leva ligeira vantagem sobre Carles Grau (16) mas as contas ficam ainda 
		mais "avermelhadas" se atendermos ao facto de o guardião do Benfica ter 
		feito mais um jogo que o do Porto, o que de imediato melhora a sua média 
		(pouco mais de 2 golos sofridos pelo Pedro contra os pouco menos de 3 do 
		Carles). Será que neste jogo cada um dos treinadores irá optar pela 
		evidente 2ª escolha (de LUXO) de cada equipa? É que o Nelson só fez 3 
		jogos e sofreu uma média de 3 golos por jogo (ligeiramente pior que 
		Grau) enquanto o Guillem só participou em 2 jogos mas tem uma média de 2 
		golos sofridos por jogo (ligeiramente melhor que Henriques)... De novo, 
		só números... e números que se esbatem de imediato quando se falar de 
		questões emocionais, determinantes nestes jogos decisivos. E qualquer um 
		daqueles 4 Guarda-Redes já demonstrou que SÓ TÊM GELO no seu sistema 
		sanguíneo!!!!  
		  
		  
		Na minha modesta 
		opinião, cada um dos treinadores não se irá afastar do que tem sido a 
		"tónica" desde início da época... No Benfica, Valter Neves tem "lugar 
		cativo" nos 5 iniciais de todos os jogos realizados, quase como Pedro 
		Henriques e Jordi Adroher. Irá Pedro Nunes surpreender e colocar a jogar 
		de início João Rodrigues em lugar de Adroher? Por outro lado, o 
		treinador do Benfica tem "dito" a Vieirinha que conta com ele logo desde 
		o primeiro minuto e acredito que Pedro Nunes manterá todos os jogadores 
		que iniciaram o último jogo com a Oliveirense, talvez com a diferença de 
		Diogo Rafael no lugar de Vieirinha... Será? Que dúvida tão saborosa tem 
		Pedro Nunes!!!! Que escolha tão difícil! São todos EXCELENTES! 
		E os visitantes? 
		Guillem Cabestany tem confiado para uma fase tão importante do jogo (o 
		início!) quase sempre em Hélder Nunes, Reinaldo Garcia, Gonçalo Alves e Jorge Silva, 
		misto de experiência e genialidade, e confesso que não estaria longe da 
		verdade se acreditar na opinião do Rui Pedro que acha que o treinador do Porto vai dar de novo a 
		estes 4 elementos a responsabilidade do primeiro impacto. E o 
		restante? Cabestany acredita na "rotação" de Guarda-Redes e deu o lugar 
		a Nelson aquando da importante deslocação a Barcelos (para além de 
		Valença e Braga) mas logo no jogo seguinte entrou Carles no Dragão para 
		defender no jogo com o Paço de Arcos... Confesso que nesta posição não 
		tenho mesmo certeza nenhuma mas vou "apostar" no espanhol para iniciar o 
		jogo de Sábado... Há dúvidas? Achamos que não e não nos parece que Cabestany 
		possa surpreender escolhendo "Ton", Rafa ou Alvarinho... o melhor é deixar 
		TODAS ESTAS DECISÕES para quem os treina e confiar nas sábias palavras 
		de Paulo Freitas quando me "calou" sem apelo nem agravo com a afirmação: 
		"Um treinador de alto rendimento não tem TITULARES... Às vezes os que 
		entram de início podem não ser os melhores!"... Touché! Com esta 
		"estocada" do Paulo, e no que concerne aos CINCOS Iniciais, já me 
		calei...!!! 
		  
		  
		Finalmente, peço a 
		vossa atenção para os quadros acima, tendo em consideração a importância 
		que as "bolas paradas" têm para o jogo nestes tempos! Só 2 notas: Os 
		Guarda-Redes do Porto não permitiram a concretização de qualquer 
		situação de "bola parada" em 95% das vezes em que foram chamados a 
		intervir, enquanto os do Benfica permitiram que em cerca de 31% das 
		ocasiões os atacantes adversários tivessem sucesso. Vantagem nítida para 
		os "dragões", quer no "departamento" dos Livres Diretos (100% contra 
		75%), quer mesmo nas Grandes Penalidades (83% contra 50%)... Já na 
		tentativa de concretizar as "bolas paradas", a vantagem do Benfica é 
		quase desvalorizável de tão reduzida mas parece-me interessantes reparar 
		que os atacantes do Porto são mais eficientes na transformação de Livres 
		Diretos (60% contra 37,5) enquanto os do Benfica têm muito mais sucesso 
		nas Grandes Penalidades (70% contra 21,4). Mas "isso" é CONTRA OS 
		OUTROS!!! E entre si? Como vai ser? Já veremos no próximo Sábado. 
		CONCLUSÃO 
		Como de costume, não 
		há!!!!! Um CLÁSSICO é um CLÁSSICO e nestas ocasiões poucas contas podem ser 
		feitas porque tudo andará à volta de... DECISÕES!!!! E estas serão 
		tomadas por quem tiver mais "controlo" das emoções bem alicerçadas em 
		conteúdos técnicos, físicos e estratégicos, ou seja, DE TÁTICA 
		INDIVIDUAL e COLETIVA de níveis muito, mas MUITO ELEVADOS! Só desejo 
		que todos os jogadores utilizem a serenidade e responsabilidade como 
		primeiras armas a esgrimir no duelo e facilitem o trabalho de Joaquim 
		Pinto e Luís Peixoto deixando para eles as questões da arbitragem, já 
		de si tão difíceis de julgar, quanto mais ainda num ambiente tão 
		"stressante" como esse irá ser, certamente... Bom trabalho para a equipa 
		de arbitragem, da qual ninguém duvida das qualidades de julgamento e 
		competência, é o nosso desejo com a certeza plena de que irá, também, 
		utilizar em grandes doses a mais importante e única lei de jogo que não 
		está "registada" nos livros, a do "BOM-SENSO", para levar a cabo tão 
		difícil tarefa. 
		 
		Pedro Jorge Cabral |